quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Carlos VIDAL, Invisualidade da Pintura: Uma História de Giotto a Bruce Nauman


Este é um livro sem começo nem fim, enciclopédia pós-hegeliana das ciências filosófico-visuais em epítome ou, de forma mais abreviada, um livro de considerações sobre objectos invisuais e acontecimentos artísticos que subvertem e superam a lógica e o sentido das obras de arte e dos acontecimentos. Em suma. Este é o livro que todos já lemos um dia antes de o termos lido, tal é a natureza polimorfa da sua força interpretativa e o estilo surpreendente das suas linhas de fuga.
CARLOS FRANÇA (Sobre “Invisualidade da Pintura”)

Sul Caravaggio c'è ancora molto da dire, specialmente per quanto riguarda il forte contrasto chiaroscurale. Il Suo piccolo libro rappresenta un'importante scelta di campo e sono certa che sia un contributo che aggiunge qualche cosa di nuovo.
MINA GREGORI (Sobre “Deus e Caravaggio”)


terça-feira, 29 de setembro de 2015

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

A1 - O Mundo é uma Entidade e a Pintura também

«....Nesse contexto, vivendo eu deslumbrado pelas coi­sas raras da abertura a novos valores, embora submerso nas águas opacas da mais reles contingência, Mário Dionísio foi para mim o professor de estética que não tive, o mestre da oficina pensante que não havia, o cientista da arte, em suma, que certos teóricos afrancesados fin­giam ser, intérpretes de uma retórica afinal simplista e de modelos aí conquistados, onde a crítica ia fixar o seu abusivo reinado. A PALETA E O MUNDO começara entretanto a circular de mão em mão. Dava-nos a ver, pelo ritmo da sua escrita calorosa e pela vivacidade das suas ideias, um projecto capaz de englobar a obra de arte simultaneamente no espaço das suas especificida­des e na perspectiva inalienável da sua função social. Ao contrário das poucas vozes que já se fixavam, em nome da descoberta e da liberdade, nas cúpulas de cada ten­dência (isto é: dos novos dogmas), Mário Dionísio des­fazia os nós dessa vontade de exclusão, desse estreita­mento redutor, desse apelo à mitologia local e à igreja onde os valores integram finitudes obscuras, quase nunca um decisivo discurso para o futuro...»



Lisboa: Publicações Europa-América, Vol I [índice], 1956, Vol II [índice],

1962, orientação gráfica de Maria Keil

Índice Geral

Volume I


PREFÁCIO
9


PRIMEIRA PARTE: EXPRESSÃO E COMPREENSÃO



Chamemos-lhe Divórcio
29
A Ciência contra a Arte?
46
Os Caprichos Têm Data
60
Um Mundo dentro do Mundo
71
Da Árvore à Estátua
82
Mãos Que Constroem Sonhos
94
Não Se Pode Copiar
104
A Beleza E Difícil
114
Conteúdo e Forma
134
Visita à Oficina
146
Olhar e Ver
175


SEGUNDA PARTE: PRESTIGIO E FIM DUMA ILUSÃO



A Própria Substância dos Objectos
181
Revolução e Compromisso
208
O Sono 'da Razão Engendra Monstros
236
O Horrível Está em Toda a Parte
257
Tu Próprio Es o Assunto
270
Outros Homens, Outros Temas
299
Não Vejo o Que Sejam Anjos
320
Da Bola de Bilhar ao Baralho de Cartas
346
Os Sortilégios da Luz
361
Como o Pássaro Canta
384


NOTAS E ÍNDICES



Notas
393
Índice dos Nomes Citados
415
índices das Ilustrações
423


Índice Geral do Volume II


TERCEIRA PARTE: OS PRIMEIROS PINTORES MALDITOS



Desencontros
9
Nos Umbrais da Solidão
50
Um Prato com Maçãs ou a Virgindade do Mundo
75
Um Pássaro Preso na Primavera
108
Para Mais Longe do Que os Cavalos do Pártenon
149


QUARTA PARTE: DURANTE AS GRANDES TEMPESTADES



French-Cancan e Música de Câmara
195
As Pontes Cortadas
227
Sorrir e Gritar
243
Analisar, Reconstruir
361
Abstrair
411
Enquanto os Canhões Troam
440
A Paz a Branco e Negro
460
Recusa e Intervenção
495
A Omnipotência do Sonho
497
Ao Serviço de
519
Na Hora do Abstracto
561


CONCLUSÃO
575


NOTAS E ÍNDICES



Notas
583
Índice dos Nomes Citados
606
Índice das Ilustrações
61