quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Aula 13 - Elementos estruturais da Pintura. A Cor III: os contrastes

Os contrastes cromáticos: claro escuro, cor em si, saturação, simultaneidade, quente-frio, complementaridade e quantidade.
Ver bibliografia: ITTEN.
Esclarecimentos sobre o trabalho a apresentar para a avaliação.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Aula 12 - Elementos estruturais da Pintura. A Cor II

Apontamentos sobre a história da investigação e conhecimento da cor.
A fisica.
A psicologia das cores.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Aula 10 - Elementos estruturais da Pintura. O Ponto e a Linha

Linha estruturais
Linhas de construção
Linhas implícitas
Linhas explícitas
Linhas expressivas


Balthus, Teresa a sonhar, 1938 (Metropolitan Museum of Art, New York)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Aula 10 - Elementos estruturais da Pintura. O Ponto e a Linha.

Elementos estruturais da Pintura: a linha (ponto, plano, forma). Noção dos conceitos e das formas.

Sigalit Landau, One man’s floor is another man’s feelings, 2011.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Informação: Arte Contempo

A Arte Contempo anuncia que realizará em Dezembro próximo a sétima edição da “Iniciativa X” uma angariação de fundos que tem feito anualmente e para a qual pede o favor da sua benemérita participação.
Somos uma associação cultural sem fins lucrativos que visa a difusão das artes plásticas desde 2004, promovendo numerosas exposições de variados artistas, maioritariamente emergentes (informação pormenorizada no website www.artecontempo.org).
Para a prossecução das suas actividades a Arte Contempo necessita de angariar fundos. A Iniciativa X é uma venda de pequenas obras doadas e, simultaneamente, uma exposição colectiva e um divertido jogo para o público geral e para coleccionadores.
Na edição de 2011 mantém-se o figurino de trabalhos em suporte de pequena dimensão, como um postal e o comprador só tem conhecimento da autoria após concretizar a transacção. O preço unitário é o de todos os anos precedentes, cinquenta euros para qualquer dos trabalhos expostos.
O jogo reside no mistério do autor e no facto de a mesma quantia acessível facultar uma obra dum “consagrado” ou dum talento emergente. Há um desafio à adivinhação de “quem fez o quê” que é muito estimulante e divertido, para lá de passar a mensagem didáctica: compre porque gosta e não pelo nome de quem assina no reverso (ocultado, é claro!).
A Iniciativa X de 2011 decorrerá de 10 a 21 de Dezembro, entre as 14.30 e as 19.30 horas, todos os dias, incluindo domingos.
A generosidade dos nossos artistas, traduzida em duas ou três centenas de participantes em anos transactos, tem-nos permitido continuar o nosso projecto de benemerência cultural.
Assim, aqui estamos a pedir a sua participação, pela realização de uma ou mais obras.
Os critérios para os trabalhos são simples:
- suporte com cerca de 10x15 cm,
- intervenção só na frente desse “postal”;
- reverso indicando título, data e técnica, bem como uma assinatura legível.
As obras deverão ser enviadas para a Arte Contempo até ao dia 30 de Novembro.
Ao contrário de anos anteriores o convite à participação na Iniciativa X de 2011 será feito apenas através do contacto por e-mail.
Para quaisquer esclarecimentos adicionais, por favor, contacte Lina Delgado, através do e-mail lina@artecontempo.org ou do tlm. 933637090.
A Iniciativa X depende vitalmente do contributo dos artistas e a actividade da Arte Contempo também. Contamos consigo!
Muito gratos pela sua colaboração, esperamos vê-lo(a) em breve no espaço da Arte Contempo.
Os melhores cumprimentos de admiração e estima.
Pela Direcção da Arte Contempo,
António Oliveira Soares

sábado, 19 de novembro de 2011

Informação: Persistência da obra. Arte e política

A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e a editora Assírio & Alvim convidam-no para a apresentação do livro Persistência da obra. Arte e política, organização e introdução de Tomás Maia, com textos de Boyan Manchev, Silvina Rodrigues Lopes, Jean-Luc Nancy, Federico Ferrari e Isabel Sabino.

Dia 23 de Novembro de 2011, quarta-feira, às 18h30, na capela da Faculdade de Belas-Artes, Largo da Academia de Belas-Artes, em Lisboa.

A apresentação contará com a presença de Tomás Maia e de Fernando António Baptista Pereira (presidente do CIEBA — Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes).

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Aula 9 - Matéria IV.

Outras janelas:
1. Jodi.org, Joan Heemskerk & Dirk Paesmans, 1993.
2. Antoni Abad, «Sísifo», 1995


  

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Aula 9 - Matéria III. A arte não está onde pensas...

…«No passado os materiais eram uma espécie de linguagem, um conjunto de suportes, com um significado estável e profundo …. Actualmente, quando a tecnociência manipula o extremamente pequeno e o extremamente complexo, a matéria já não aparece à escala da nossa percepção»…. Ezio Manzini, La Matière de l'invention, Paris, Centre George Pompidou, 1986, p. 16.



Lawence Weiner, As far as the eye can see.

Joseph Kossuth, Uma cadeira três cadeiras.

Patrick Minram, Art is not where you think you're going to find it.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Aula 8 - Matéria II. Matéria e forma.

«As materialidades são o conjunto de todas as matérias implicadas na construção da obra, sejam elas do domínio da física e da química ou do domínio das ideias, dos conceitos e dos pensamentos. Os suportes e os médiuns, com dimensões geométricas, físicas e químicas intrínsecas, são remetidos frequentemente para um segundo plano devido à valorização do visível. No entanto é neles que se encontra a capacidade para fixar matérias a suportes e para garantir a eficácia espacial e a autonomia absoluta da obra.»... (ler texto completo)

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Aula 8 - Matéria I. A escolha da matéria...

Di che paste sei fatto: uma exposição de Julian Schnabel em Veneza em 2011: Permanently Becoming

«L’art est toujours apparu comme la résultante ou la rencontre de deux facteurs opposés, et par voie de conséquence complémentaires, la matière et la forme…» Florence de Mèredieu, Histoire matérielle & immatérielle de l'art moderne, Paris, Bordas Cultures, 1994.

Matéria e Forma. Forma e Matéria



Alberto Burri, Ruderi di Gibellina


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Aula 7 - O Quadro III. Traçados

Jacques-Louis David, O Rapto das Sabinas, 1799, Óleo sobre tela, 385 cm x 522 cm 




 Eve Susman, The Rape of Sabimes

Paolo Veronese, The Wedding at Cana, 1562-1563. Óleo sobre Tela, 660 cm x 990 cm

Peter Greenaway, The Wedding at Cana, Veneza, Fundação Cini, 2009



Peter Greenaway, Leonardo's Last Supper: A Vision, 2010

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Aula 5 - O Quadro I. Número de ouro

Lawrence Alma, Fídias  a mostrar o friso do Partenon, 1868, óleo sobre tela. 72 cm x 110,5 cm

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Aula 3 - Picasso, Chopin, Stravinsky e Disney

Uma experiência como exemplo. Picasso, Chopin, Stravinsky e Disney.

Audição das Silfides, da Sagração da Primavera e visionamento de uma interpretação Disney de 1940.
Composição e rupturas. Construção / desconstrução e consonância / dissonância.

Teatro dos Campos Eliseos em Paris.
O bailado começou às oito horas do dia 29 de Maio de 1913
Produção: Sergei Diaghilev
Programa:
1. Silfides de Chopin.
2. Sagração da Primavera de Stravinsky.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Aula 2 - Work of Art, 2011.

 O objectivo deste post é como um complemento da aula do dia 21 de Setembro (visualização de um video com análise e debate) com alguma da informação necessária para efectuar uma pesquisa sobre os processos criativos contemporâneos:

Miles Mendenhall, instalação, 23.

Peregrine Honig, pintor / escultor, 33.
Abdi Farah, pintor figurativo / escultor, 22.
Nicole Nadeau, industrial designer, escultor, 25.
Jaclyn Santos, pintor realista,25.

Simon de Pury, mentor.
China Chow, apresentadora.
Jerry Saltz, critic, New York Magazine.
Jeanne Greenberg Rohatyn, conselheira de arte e galerista.
Bill Powers, galerista.
Michele Oka Doner, artist.
David LaChapelle, artist.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Aula 1 - Avaliação

Análise de uma pintura seleccionada entre as obras de referência de cada aluno e situada no contexto da cultura europeia ocidental, posterior a Giotto.

ESTRUTURA
Capa:

Identificação do aluno.
Titulo da obra e autor.
Local da realização desta análise.
Data.

Página 1. Ficha técnica da obra.
Fotografia.
Autor.
Titulo.
Técnica(s).
Data.
Propriedade ou local de exposição de obra.

Página 2. História.
Inserção histórica da obra e do autor no espaço e no tempo.
Movimentos, estilos.
Referências, causas e consequências.
Notas bibliográficas.

Página 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9: Descrição formal.
1. Elementos formais ou objectuais (pág. 3).
2. A espacialidade: as partes, os planos, os pontos de vista e os centros (pág. 4).
3. O explícito:
I. A organização das matérias (pág. 5).
II. A composição linear (pág. 6).
III. A composição cromática (pág. 7).
IV. A composição lumínica (pág. 8).

4. O implícito:
I. A síntese, as geometrias ou o retorno à origem (pág. 9).

Página 10. Conclusão.
As prioridades e as particularidades compositivas da «obra» em relação a um contexto globalizante

Nota:
1. «A descrição formal» pode ser complementada com gráficos ou desenhos esquemáticos.
2. O trabalho é impresso e em páginas A4, encadernadas.
3. O trabalho deve ser enviado por email para o seguinte endereço: composicao20112012@gmail.com. No assunto deve estar escrito o nome do aluno e o nome do autor da obra escolhida.

Data limite de entrega do trabalho impresso e em formato digital (PDF):
4 de Janeiro de 2012.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Aula 1 - PROGRAMA, 2010-2012, 1º semestre

1. > CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS


1. Materialidade e imaterialidade. Gestos, matéria, técnicas e suportes.

2. A superfície. Limites e formatos. A geometria do plano, do formato aos traçados ordenadores. Alberti e as harmonias musicais. Pacioli, a regra de ouro e as séries de Fibonacci. Composições dinâmicas. Simetria, proporção e equilibro na superfície.

3. A cor. Materialidade, história e simbólica. Luz e claro-escuro. Harmonia. A cor e o desenho.

4. O espaço. Da superfície ao espaço. Perspectivas, geometrias e conceitos de espaço. Continuidade e descontinuidade. Movimento. Tempo. Ritmo, repetição e diferença.



2. > OBJECTIVOS DA UNIDADE CURRICULAR E COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR

A disciplina de Composição I constitui a primeira parte da componente teórica mais específica da licenciatura de Pintura e mais íntima da concepção e desenvolvimento do projecto pictórico. O seu território de conhecimento é definido pelos limites ontológicos da Pintura, como entidade com a configuração que a criação artística actual lhe confere.

Cumprindo uma vocação complementar ao desenvolvimento da actividade projectual pictórica, os domínios fundamentais desta disciplina integram acções que visam compreender a estrutura física e conceptual da obra pictórica, perceber quais são os elementos específicos da composição da Pintura, tomar consciência dos diversos processos de composição pictórica em função do tempo, dos lugares e de cada individualidade, relacionar o pensamento criativo com o fazer que se manifesta em muitos trabalhos teóricos de pintores e ajudar cada aluno a encontrar um espaço profissional próprio na área que o conhecimento da Pintura envolve.





3. > BIBLIOGRAFIA

Geral:

AA.VV., The Triumph of Painting, Londres, Saatchi Gallery, 2005.

Tony Godfrey, Painting Today, Londres, Phaidon, 2009.



Geometrias:

NOEL, Emile (coord.), A Simetria. Mem Martins: Publicações Europa América, 1992.

ALBERTI , Leon Batista, Della Pittura. Bari: Grayon , 1973.

BERGER, René, Découverte de la Peinture. Verviers : Marabout Université, 1969.

BOULEAU, Charles, La Geometrie Secrete des Peintres. Paris : Le Seuil, 1963.

CLEYET-MICHAUD , Marius, Le Nombre d’Or. Paris: P.U.F. , 1985.

GHYKA , Matila, Estética das Proporções na Natureza e na Arte. Aires: Poseidon Buenos

GHYKA , Matila, Le Nombre d’Or. Paris: Gallimard, 1927.

GOMBRICH, Ernest, The Sense of Order, London: Phaidon Press, 1984.

KENT , Sarah, Composition. London: Eyewitness Art/ Dorling Kindersley Book , 1995.

KEPES , Gyorgy, Module, Symmetry, Proportion. London: Studio Vista, 1966.

STOICHITA, Victor I., L’Instauration du Tableau, Genebra, Droz S.A., 1999.



Cor e luz:

ALBERS, Josef, La interacción del color. Madrid: Alianza Editorial, 1984.

BALL, Philip, Bright Earth – Art and the invention of color, Chicago, The Chicago University Press, 2003.

BRUSATIN , Manlio, Storia dei Colori. Torino: Einaudi, 1983.

CARVALHO E SAMPAYO, Diogo de, Tratado das cores, 1787.

GAGE, John, Color y cultura, Madrid : Ediciones Siruela, 1993.

ITTEN, Johannes, Art de la Couleur. Paris : Dessain et Tolra, 1973.

PASTOUREAU, Michel, Dicionário das cores do nosso tempo. Lisboa, Editorial Estampa, 1993.

WITTGENSTEIN , Ludwig, Anotações sobre as Cores. Edições 70, Lisboa 1989.

STOICHITA, Victor I., A Short History of the Shadow. London: Reaktion Books, 1997.



Espaço:

BACHELARD ,Gaston, A Poética do Espaço. S. Paulo: Martins Fontes , 1993.

MOLES, Abraham, Psicologie de l’Espace, Paris, Casterman ,1978.

VAN LIER, Henri , Les Arts de l’Espace, Casterman, Paris ,1971.



Linha:

BRUSATIN , Manlio, Histoire de la ligne [1993]. Paris: Flammarion, 2002.

KANDINSKY, Wassily Ponto Linha Plano. Lisboa: Edições 70, 1987.



Pensamento :

HALL , Edward T., A Dimensão Oculta. Lisboa: Relógio d’Água, 1986.

MÈREDIEU, Florence de, Histoire Matérielle et Immatérielle de l’Art Moderne, Paris, Larousse, 2004.



Tratados de Pintura:

NUNES, Filippe, Arte da Pintura, Symetria e Perspectiva. 1767.

PACIOLI, Luca, La Divina proporción. Madrid: Ediciones Akal, 1987.

VINCI, Leonardo da, The Notebooks of Leonardo da Vinci. Oxford Oxford University Press, 1986.

LICHTENSTEIN, Jacqueline (coordenação), La Peinture, Paris, Larousse-Bordas, 1997.



Trabalhos teóricos de pintores:

AA.VV., Didáctica da Educação Visual (coordenação Rocha de Sousa), Lisboa, Universidade Aberta, 1995.

AA.VV., Fazer Falar a Pintura, (coordenação de António Quadros Ferreira), Porto, Universidade do Porto Editorial, 2011.

BACHELOR, David, Cromofobia, Madrid, Editorial Sintesis, 2001.

HOCKNEY, David, Secret Knowledge: Rediscovering the Lost Techniques of the Old Masters, Londres, Studio, 2006.

HONEGGER, Gottfried, Homo Scriptor, Paris, Les Presses du Réel, 2004.

KANDINSKY, Wassily, De lo Espiritual en el Arte, Barcelona, Barral, 1982.

KANDINSKY, Wassily, Ponto Linha Plano, Lisboa, Edições 70, 1987.

RICHTER, Gerhard, The Daily Practice of Painting – Writings and Interviews 19762-1993, Londres, Thames and Hudson / Anthony D’Offay Gallery, 1995.

SABINO, Isabel, A Pintura depois da Pintura, Lisboa, FBAUL, 2000.

TÀPIES, Antoni, A Prática da Pintura, Lisboa, Cotovia, Arte, 2002.



4. > METODOLOGIA DE ENSINO (AVALIAÇÃO INCLUÍDA)

As aulas são de carácter expositivo e teórico, com recurso frequente a imagens.

Podem ser apresentados vídeos sobre a metodologias da produção artística ou marcadas visitas de estudo no horário habitual das aulas ou mediante outro a combinar.

Para uma mais rápida circulação da informação respeitante a cada uma das aulas será utilizado um blogue e um endereço electrónico:

www.composicao1.blogspot.com

composicao20112012@gmail.com



A avaliação é feita com base num trabalho de análise de uma pintura e num exame escrito no período das avaliações finais. A classificação final decorrerá da média aritmética simples.



Critérios de avaliação:

1. Demonstração dos conhecimentos específicos explicitados nos conteúdos do programa.

2. Rigor metodológico.

3. Qualidade da comunicação escrita

4. Capacidade de lançamento de discussão.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Aula 1 - A Ponte da Gioconda

‘Leonardo da Vinci: Painter at the Court of Milan’ is the most complete display of Leonardo’s rare surviving paintings ever held. This unprecedented exhibition – the first of its kind anywhere in the world – brings together sensational international loans never before seen in the UK.
While numerous exhibitions have looked at Leonardo da Vinci as an inventor, scientist or draughtsman, this is the first to be dedicated to his aims and techniques as a painter. Inspired by the recently restored National Gallery painting, The Virgin of the Rocks, this exhibition focuses on Leonardo as an artist. In particular it concentrates on the work he produced as court painter to Duke Lodovico Sforza in Milan in the late 1480s and 1490s.

As a painter, Leonardo aimed to convince viewers of the reality of what they were seeing while still aspiring to create ideals of beauty – particularly in his exquisite portraits – and, in his religious works, to convey a sense of awe-inspiring mystery (National Gallery)

sábado, 2 de abril de 2011

Pintura na relação Arte, Ciências & Humanidades


Resumo: As artes não servem apenas para iluminar as ciências. As ciências não servem apenas para o fornecimento dos meios tecnológicos das artes. As humanidades não são apenas justificação e alimento para a arte. A arte não é apenas um testemunho. As artes, ciências e humanidades são complementares. Os seus processos de investigação são semelhantes na criatividade e nos resultados. Estes resultados, obtidos através de experiência oficinal ou laboratorial, correspondem às substâncias que fazem novos todos os mundos. A Pintura, integrada na área das artes, não é apenas forma, representação ou testemunho, não é apenas quadro nem tecnologia. Ela também faz mundos. (Ler o artigo)

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Love Difference Manifesto

Michelangelo Pistoleto, 2005

Love Difference – Artistic Movement for an InterMediterranean Politic was established in Biella in Spring 2002 in the Politics Office of the Cittadellarte–Fondazione Pistoletto. The aim is to bring together, around the regions facing onto the Mediterranean Sea, people and institutions interested in creating new prospects that reach beyond the tragic conflict between different cultures.



Why an Artistic Movement for an InterMediterrean Politic?

The course of world politics cannot be left purely to the logic of economic speculation. Politics and the economy need to be inspired by a new way of thinking. The formative space for this thinking is the creative laboratory of socially engaged art. Love Difference is a movement of ideas arising out of this laboratory. Traditional political systems have revealed their inability to face and deal with the major problems inherent in the current cultural transformation, which concerns global society and the physical condition of the planet. The Western world is now talking about art and creativity as a possible last resource to use in order to re-establish some kind of control over things. But creative commitment requires taking on much more important responsibilities than one might believe. The effective creative faculties of human beings are being put strongly to the test in all fields, not only specifically artistic ones.

Art, the foremost expression of creativity, is assuming social responsibility and becoming a compass bearing for a prospective new planetary civilization. The Cittadellarte projects put art into live contact with each sector of the social structure, including that of politics. Politics is no longer extraneous to art but is incorporated within it, sharing with it a vision and a responsible operative system. This gives rise to a political movement of creativity and art aimed at furthering discussion and cooperation with all other sectors of human activity in the search for solutions to the major problems of society.



Why Love Difference?

Love Difference is a name, a slogan, a declaration of aims. The movement combines the universality of art with the idea of political transnationality, and focuses on the Mediterranean in that it mirrors the problems of global society.

On one hand the difference between ethnic groups, religions and cultures is the cause of terrible conflicts; on the other, the supremacy of powers, which is leading to uniformity and the erasure of differences, has led to a dramatic situation. The system of standardization clashes with the multiple and diverse geographic, cultural and political entities that have come to the surface in the aftermath of the Cold War between the US and the USSR.

Uniformity and difference are the two opposing terms that represent the maximum conflicting tension in the current world situation. A politic which leads people to ‘love differences’ is vital for the development of new prospects throughout the social domain. The name of the movement, Love Difference, encapsulates a concept which goes beyond a rational notion of ‘tolerance’ for what is diverse and penetrates directly into the sphere of feelings: love means feeling attraction and emotion, expressing affection and dedication. The first thing to accept, in an open, sensitive and warm fashion, are the differences between people and social groups, in order to finally give meaning to the word ‘humanity’ in this increasingly globalized world.



Why InterMediterranean?

The Mediterranean is the birthplace of differences stemming from many cultures, all of which are different expressions of common roots. In the past the Mediterranean was a ‘workshop’ of differences between peoples, ethnic groups, religions, arts and trade concerns. The Mediterranean Sea reflects the history of a large part of humanity, but it also reflects the future, in that the society which one day overlooks its shores will be a measure of civilization on a world scale. It lies on the edge – not only in geographical terms – of the large continental areas of Asia, America, Africa and Europe. World tensions are being relentlessly released into this basin.

Many institutions are currently active in the Mediterranean countries, each with its own programme. However, there needs to be an effective overall strategy so as to produce a significant inversion in the current state of affairs in the area. Love Difference seeks to activate a movement of thought and action that leads, through creative engagement, to the formation of a network of connections with and between the different countries of the Mediterranean area. The movement intends to use this network to lay the foundations for a Mediterranean Cultural Parliament. To change the current dramatic situation it is necessary to identify people and bodies throughout the Mediterranean area with whom it will be possible to work towards ‘responsible social transformation’.