terça-feira, 25 de setembro de 2012

Aula 2 / 2012 - 2013 / Produção

A produção artística contemporânea, com as suas virtudes e os seus constrangimentos
A oscilação  entre a actividade comercial e a dimensão cultural. O papel dos galeristas, curadores, galerias e instituições na composição da obra. Projecção e esclarecimentos sobre o programa de televisão  “Work of Art”. Jed Martin um pintor que não existe. Indicação de leitura do romance de Michel Houellebecq, O Mapa e o Território.
Jef Koons e Damien Hirst partilhando o mercado da arte

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Programa

1. > Conteúdos programáticos
1.           Materialidade e imaterialidade. Gestos, matéria, técnicas e suportes.
2.           A superfície. Limites e formatos. A geometria do plano, do formato aos traçados ordenadores. Alberti e as harmonias musicais. Pacioli, a regra de ouro e as séries de Fibonacci. Composições dinâmicas. Simetria, proporção e equilibro na superfície.
3.           A cor. Materialidade, história e simbólica. Luz e claro-escuro. Harmonia. A cor e o desenho.
4.       O espaço. Da superfície ao espaço. Perspectivas, geometrias e conceitos de espaço. Continuidade e descontinuidade. Movimento. Tempo. Ritmo, repetição e diferença.
 2. > Objectivos da unidade curricular e competências a adquirir
A disciplina de Composição I constitui a primeira parte da componente teórica mais específica da licenciatura de Pintura e mais íntima da concepção e desenvolvimento do projecto pictórico. O seu território de conhecimento é definido pelos limites ontológicos da Pintura, como entidade com a configuração que a criação artística actual lhe confere.
Cumprindo uma vocação complementar ao desenvolvimento da actividade projectual pictórica, os domínios fundamentais desta disciplina integram acções que visam compreender a estrutura física e conceptual da obra pictórica, perceber quais são os elementos específicos da composição da Pintura, tomar consciência dos diversos processos de composição pictórica em função do tempo, dos lugares e de cada individualidade, relacionar o pensamento criativo com o fazer que se manifesta em muitos trabalhos teóricos de pintores e ajudar cada aluno a encontrar um espaço profissional próprio na área que o conhecimento da Pintura envolve.
3. > Bibliografia
Geral:
AA.VV., The Triumph of Painting, Londres, Saatchi Gallery, 2005.
Tony Godfrey, Painting Today, Londres, Phaidon, 2009.
Geometrias:
NOEL, Emile (coord.), A Simetria. Mem Martins: Publicações Europa América, 1992.
ALBERTI , Leon Batista, Della Pittura. Bari: Grayon , 1973.
BERGER, René, Découverte de la Peinture. Verviers : Marabout Université, 1969.
BOULEAU, Charles, La Geometrie Secrete des Peintres. Paris : Le Seuil, 1963.
CLEYET-MICHAUD , Marius, Le Nombre d’Or. Paris: P.U.F. , 1985.
GHYKA , Matila, Estética das Proporções na Natureza e na Arte. Aires: Poseidon Buenos
GHYKA , Matila, Le Nombre d’Or. Paris: Gallimard, 1927.
GOMBRICH, Ernest, The Sense of Order, London: Phaidon Press, 1984.
KENT , Sarah, Composition. London: Eyewitness Art/ Dorling Kindersley Book , 1995.
KEPES , Gyorgy, Module, Symmetry, Proportion. London: Studio Vista, 1966.
STOICHITA, Victor I., L’Instauration du Tableau, Genebra, Droz S.A., 1999.
Cor e luz:
ALBERS, Josef, La interacción del color. Madrid: Alianza Editorial, 1984.
BALL, Philip, Bright Earth – Art and the invention of color, Chicago, The Chicago University Press, 2003.
BRUSATIN , Manlio, Storia dei Colori. Torino: Einaudi, 1983.
CARVALHO E SAMPAYO, Diogo de, Tratado das cores, 1787.
GAGE, John, Color y cultura, Madrid : Ediciones Siruela, 1993.
ITTEN, Johannes, Art de la Couleur. Paris : Dessain et Tolra, 1973.
PASTOUREAU, Michel, Dicionário das cores do nosso tempo. Lisboa, Editorial Estampa, 1993.
WITTGENSTEIN , Ludwig, Anotações sobre as Cores. Edições 70, Lisboa 1989.
STOICHITA, Victor I., A Short History of the Shadow. London: Reaktion Books, 1997.
Espaço:
BACHELARD ,Gaston, A Poética do Espaço. S. Paulo: Martins Fontes , 1993.
MOLES, Abraham, Psicologie de l’Espace,  Paris,  Casterman ,1978.
VAN LIER, Henri , Les Arts de l’Espace,  Casterman, Paris ,1971.
Linha:
BRUSATIN , Manlio, Histoire de la ligne [1993]. Paris: Flammarion, 2002.
KANDINSKY, Wassily Ponto Linha Plano. Lisboa: Edições 70, 1987.
Pensamento :
HALL , Edward T., A Dimensão Oculta. Lisboa: Relógio d’Água, 1986.
MÈREDIEU, Florence de, Histoire Matérielle et Immatérielle de l’Art Moderne, Paris, Larousse, 2004.
Tratados de Pintura:
NUNES, Filippe, Arte da Pintura, Symetria e Perspectiva. 1767.
PACIOLI, Luca, La Divina proporción. Madrid: Ediciones Akal, 1987.
VINCI, Leonardo da, The Notebooks of Leonardo da Vinci. Oxford Oxford University Press, 1986.
LICHTENSTEIN, Jacqueline (coordenação), La Peinture, Paris, Larousse-Bordas, 1997.
Trabalhos teóricos de pintores:
AA.VV., Didáctica da Educação Visual (coordenação Rocha de Sousa), Lisboa, Universidade Aberta, 1995.
AA.VV., Fazer Falar a Pintura, (coordenação de António Quadros Ferreira), Porto, Universidade do Porto Editorial, 2011.
BACHELOR, David, Cromofobia, Madrid, Editorial Sintesis, 2001.
HOCKNEY, David, Secret Knowledge: Rediscovering the Lost Techniques of the Old Masters, Londres, Studio, 2006.
HONEGGER, Gottfried, Homo Scriptor, Paris, Les Presses du Réel, 2004.
KANDINSKY, Wassily, De lo Espiritual en el Arte, Barcelona, Barral, 1982.
KANDINSKY, Wassily, Ponto Linha Plano, Lisboa, Edições 70, 1987.
RICHTER, Gerhard, The Daily Practice of Painting – Writings and Interviews 19762-1993, Londres, Thames and Hudson / Anthony D’Offay Gallery, 1995.
SABINO, Isabel, A Pintura depois da Pintura, Lisboa, FBAUL, 2000.
TÀPIES, Antoni, A Prática da Pintura, Lisboa, Cotovia, Arte, 2002.
4. > Metodologia de ensino (avaliação incluída)
As aulas são de carácter expositivo e teórico, com recurso frequente a imagens.
Podem ser apresentados vídeos sobre a metodologias da produção artística ou marcadas visitas de estudo no horário habitual das aulas ou mediante outro a combinar.
Para uma mais rápida circulação da informação respeitante a cada uma das aulas será utilizado um blogue e um endereço electrónico: www.composicao1.blogspot.com
A avaliação é feita com base num trabalho de análise de uma pintura e num exame escrito no período das avaliações finais. A classificação final decorrerá da média aritmética simples.
Critérios de avaliação:
1.        Demonstração dos conhecimentos específicos explicitados nos conteúdos do programa.
2.        Rigor metodológico.
3.        Qualidade da comunicação escrita
4.        Capacidade de lançamento de discussão.
 

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Aula 1 / 2012 - 2013 / Apresentação


Os limites ontológicos da Pintura. Esse entendimento ou essa delimitação reside no facto de a unidade curricular  pertencer a um curso de Pintura cujo objectivo é a formação teórico-prática de pessoas activas na área de produção da Pintura. A Pintura vista do lado daqueles que a fazem.
Apresentação do programa.

sábado, 15 de setembro de 2012

As galerias de arte em Portugal

A Associação Portuguesa de Galerias de Arte (APGA) nasceu de uma ideia surgida em 1987, legal e estatutariamente concretizada em 1989. É uma associação de âmbito nacional, sem fins lucrativos que agrupa Galerias cuja actividade esteja orientada para a promoção e a divulgação da arte contemporânea.

Representando actualmente 41 Galerias com diferentes opções estéticas a APGA foi até à edição do ano 2000, a entidade dinamizadora da FAC- Feira de Arte Contemporânea, actual Arte Lisboa.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Os trabalhos para avaliação realizados nesta unidade curricular, Composição I, obedecem à estrutura do meta artigo CSO, utilizado para a apresentação de comunicações ao CSO - Congresso Artistas Sobre outras Obras e para a publicação na revista Estudio.
Para mais informaçoes sobre o Congresso e a revista Estudio consultem http://www.cso.fba.ul.pt/revista-est%C3%BAdio/